Sunday, December 28, 2008

Beautiful Sin: Vocal feminino e agressivo...


Em meio a tantas boas bandas com vocal feminino que surgiram atualmente, uma grata surpresa vem da Alemanha. Beautiful Sin, é a banda do ex- baterista do Helloween, Uli Kush. A sonoridade é também um Metal melódico, com uma pegada mais forte, chega a soar como as grandes dos anos 80. Alguns refrões são bem hard Rock. O vocal fica a cargo da poderosa Magalli Luyten, Uma belga de voz é forte e agressiva como os vocais tradicionais do Metal, no entanto não chega a perder a feminilidade. Aliás na balada , Closer to my heart ela esbanja até mesmo um certo charme, algo – eu diria – maternal... Essa banda lançou ano passado, o ótimo “The Unexpected” de onde tirei as impressões que cito acima. Uma coisa que também soa legal são as letras bem inteligentes. Tem umas passagens um pouco industriais, mas nada que estrague a pegada tradicional da banda.. corram ouçam e comentem. Vou deixar o link para download...




In English


The Unexpected - Beautful Sin
Download entire album-Rapidshare

Quanto mais idiota melhor???????????????


Não sei se alguém da sena já notou, ou melhor, já deu uma parada para pensar a respeito de uma coisa muito evidente que sempre passa despercebida de todos os destemidos “Headbangers”. Vocês já devem ter assistido aqueles filmes holliwoodianos de adolescentes com uns caras que curtem rock e só se metem em confusão, vou citar uns exemplos famosos: “Os Cabeças de vento” (Airheads - EUA - 1994 - 92 min.), “Quanto mais idiota melhor”( Wayne's World 1992 - 94m), “Detroit Rock City”(Detroit Roc City- EUA - 1999, 95 min), etc, etc, etc...Eu já vi um montão de “Headbangers pagando pau pra esses filmes - que em minha opinião nem engraçados são. Pagam pau para as brincadeiras pejorativas que fazem com os fans de Metal. Depois tem um monte de “metaleiro” pagando de machão, fazendo piadinhas de outros movimentos. Quando você ri de um bando de moleques americanos que fazem loucuras para assistir um show do Kiss em Detroit - fazem de tudo para estarem com seus ídolos - Paul Stanley, Gene Simons que alias praticamente fizeram tudo naquele filme, estão louvando seu alter ego. É de se admirar que um monte de rockeirinhos na década passada admiravam a série “quanto mais idiota melhor” só por que tinha uns sons de Metal na trilha, mas quanto a falta de caráter das personagens principais que eram os “metaleiros”, e o grau de sátiras de conteúdo pejorativo que caiam sobre eles...? Apesar de não estar na mesma esfera, uma comparação pode ser feita, imagine um português rachando de dar risada de uma piada de português, ou mesmo um negro se divertindo com um livro de piadas direcionadas aos afro-descendentes... Acho que não devemos pagar pau para filmes discriminatórios... Acho que um olhar mais crítico não faz mal à ninguém, creio que a “sena metálica” deve se dar mais ao valor, e não simplesmente cair em conceitinhos midiáticos do tipo, “... é tudo metaleiro, não tem nada na cabeça...” o filme “os cabeças de vento” que o diga... três caras de uma banda, loucos para verem suas músicas serem tocadas no rádio invadem uma rádio para fazerem isso na marra, até ai tudo bem o roteiro não peca, o foda é a personalidade imbecilizante dos protagonistas, o baterista “Pip” (Adam Sandler) é praticamente um “retardado”... não sei se fui muito radical, mas gostaria de debater isso...



In Englis

Thursday, December 25, 2008

Menssagem de Natal


Antes de desejar feliz natal para todos, gostaria de dizer que o natal nada mais é do que uma data comemorativa que ultrapassa os limites do consumismo banal... O que se comemora no Natal mesmo?? Já encontrei gente que não faz a mínima ideia do que significa o Natal. Também no meio de tantas árvores de natal, papais Noeis, a reflexão sobre o verdadeiro significado do natal fica em segundo plano, o lance é receber presentes dos amigos e familiaridades, e é claro isso implica em se endividar um pouco para presentearmos aquele a quem nos são caros de alguma forma...Mas acho que o que devemos fazer nessas datas super-consumistas é questionar, talvez por trás de um porquê há um significado muito aquém do que pensávamos...Por exemplo,o Natal foi instituído por decreto para ser a comemoração do nascimento de Jesus o Cristo, mas a escolha do 25 de dezembro - apesar de não ter sido tão arbitrária assim como muitos pensam – teve origem pagã. Era a data que os romanos comemoravam o dia do Deus Sol, uma divindade romana da antiguidade. Aliás muitas datas do calendário católico são de origem pagã, pois foram os ramanas que depois de muito perseguirem os cristãos resolveram no século IV decretar o cristianismo como a religião oficial do Império. Mas o Natal que comemoramos hoje não tem apenas um fundamento simbólico, na verdade creio que aquela depressão que ocorre à algumas pessoas nessa data é um tipo de culpa inconsciente que essas pessoas sentem em comemorar algo tão vazio quanto o Natal, sem nenhum propósito edificante para o ser humano, parece estranho , mas acho que as pessoas que sofrem dessa “melancolia natalina” não são chatos e impertinentes por não acompanhar as festividades do Natal com a euforia esperada de todas, creio que são mentes questionadoras que entraram em contato com a falsidade por traz do tão falado “espírito natalino”... mas já que não podemos por decreto nos livrar de convenções como o Natal, a Pásqua, e outras datas desse gabarito, vamos tentar dar um significado pessoal a essa data tão esperada por todos, mesmo que a melancolia natalina te pegue não a deixe passar em vão aproveite e reflita , isso já é usar o natal para algo útil...

Sunday, December 21, 2008

A arte de Batata e Stanley


Os aristas plásticos, André Stanley e Rogério Batata, já atuam à um tempão na sena underground interiorana. São de Guaxupé esses dois irmãos apaixonados por Rock’n’Roll e motocicletas. Sua arte retrata exatamente esse submundo, uma “arte sobretudo underground” frisa Stanley. Stanley já se embrenhou em diferentes vertentes artísticas, porém todas com um viés “marginal” ou no mínimo anti-comercial. Começou como músico em uma banda de Heavy Metal, opção artística na qual não foi muito bem sucedida... “bem que eu tentei, ensaiava pra caralho, mas eu tocava muito mau... no final eu passei a ser subversivo dentro da própria sena Metal”, desfere Stanley. Stanley ainda curte musica pesada, segundo diz , aprendeu a ouvir coisas mais sensíveis... O gosto de Stanley não poderia ser diferente, pois cresceu ouvindo, Black Sabbath, Ozzy, led Zeppelin, seu irmão mais velho, Batata, foi o responssável pela doutrinação do menino. Assim como Stanley, Batata, é membro fundador do Moto Clube Esqueletos do Asfalto de guaxupé. E sua arte em metal, representa esse mundo sobre duas rodas de uma forma inusitada. Batata é “metaleiro” de arte e profissão, trabalha como torneiro mecânico desde a juventude e mesmo atuando profissionalmente nessa área , vendendo sua força de trabalho por um mísero ordenado mensal, ainda encontra tempo para fazer arte... “acho que a arte em metal é uma forma de me manter gostando de minha profissão...” Profissão que também passou para o brother Stanley, que apesar de atuar na área da metalurgia industrial também desde garoto, escolheu uma arte mais convencional, a pintura em tela...

Sunday, December 07, 2008

Ser metaleiro...ser neurótico...?


“Enquanto houverem garotos chateados com a vida, continuará a existir o Heavy Metal.” Assim profetizava Ozzy Osborne, o avô do metal, nos idos dos anos 80s. Buscava definir o Heavy Metal em uma frase e creio não haver frase mais filosófica que esta. Nos referidos anos 80s quando este estilo ganhava o mundo um caso de suicídio chocou a opnião pública, quando os pais do dito suicida resolveram processar Ozzy Osborne por induzir através de sua música o rapaz ao suicídio. Outras casos como estes aconteceram e vêm acontecendo uma vez ou outra.
Culpar um estilo musical por fazer apologia ao suicídio parece uma solução interessante sobretudo para quem detesta tal musica. Mas será que as famílias destes suicidas não querem mesmo é se redimirem da própria culpa...?
A discussão seria mais proveitosa se analisássemos o perfil do fã de Metal. O popular “metaleiro” – como o próprio Ozzy nos alertou acima – é um sujeito chateado com a vida, alguém que precisa se libertar de alguma forma, creio que chama-lo de “marginal” por estar a margem da sociedade não seria nenhum exagero. Neste sentido a musica Heavy se torna uma válvula de escape e, sobretudo uma forma de manifestação social, o metaleiro quer ser ouvido, esta musica é a única forma que ele encontra para que a sociedade o ouça.
O metaleiro não é um suicida em potencial, no mínimo se encontra oprimido demais dentro de uma sociedade consumista e hipócrita.

Aí pessoal quero manifestações de vocês a esse respeito...

Sunday, November 02, 2008

Esqueletos do asfalto "Metal Clube"



Motocicleta e Heavy Metal sempre tiveram tudo a ver. Dizem até que o termo “Heavy Metal” surgiu pela primeira vez, na música “Born to be Wild”, um clássico do Stephenwolf, que se tornou hino dos motociclistas mundo afora. Na cidade de Guaxupé essa mistura um tanto bela, fez nascer o moto clube “Esqueletos do Asfalto”. Moto clube esse fundado por veteranos da cena metálica de Guaxupé. Camaradas que se encontravam sempre para ouvir um Rock”n”roll, e que por coincidência -ou não- também amavam andar sobre duas rodas. O Esqueletos do Asfalto Moto Clube completará ano que vem, 10 anos de estrada, com muito Metal na veia.

Saturday, November 01, 2008

A face feminina do Metal




Hoje em dia parece até comum ver uma banda de Heavy metal com um vocal feminino, para alguns ja virou até moda. Mas acho que demorou para que a as mulheres adentrassem na sena. Para estes ultimos, as mulheres foram apenas simples adornos de palco. Um Blackie Lawless fazendo uma performance bizarra com uma mulher nua no palco, os caras do Kiss tirando uma casquinha de umas boazudas durante o show... Creio que o movimento chamado de “glam rock” que tinha como representantes mais ilustres, o Motley Crue, e o próprio Kiss, ilustra bem a utilização das mulheres como forma de atiçar os hormônios da garotada nos anos 80s. No entanto mesmo nessa época já podíamos ouvir uma voz feminina que berrava em meio a enxurrada de trogloditas cabeludos. Dora pesh capitaneava a banda alemã Warlock nos idos dos anos 80s, nessa época pode-se dizer que era um grande feito, no entanto a voz da vovó Doroth ( Este é o nome verdadeiro dela) mesmo quando desfrutava de sua juventude, nunca soou como a voz de uma mulher, mas sim como a de um troglodita afeminado, aliás todos os caras do “Glam Rock” eram meio afeninados, por nunca sabíamos se Doro era uma mulher tentando ser um homem ou um homem que parecia uma mulher... Eu mesmo quando peguei um disco do Warlock em minhas mãos – em minha juventude- nem notei que a vocalista era uma mulher, pois todos se pareciam com uma.
Foi somente no final dos anos 90 que as mulheres começaram a se mostrar com mulheres de verdade usando sua voz suave e serena em um estilo que apregoava o peso e a agressividade. Para os críticos desta nova leva de mulheres cantoras, eu ´so tenho adizer que elas demoraram mas chegaram, e chegaram não para tirar o peso e a agressividade do Metal, mas para enriquecer este metal, torna-lo mais polido e belo...
Um dos maiores críticos das mulheres rockeiras certamente é Paul Stanley, aquele afeminado guitarrista do Kiss, que teve a perspicácia de dizer certa vez: “ Nunca pensei que alguém que não tenha saco pudesse fazer rock’n’roll”, Mr. Stanley, não pode mais feri-las com seu machismo de mau gosto, elas vieram para ficar...

Monday, October 27, 2008

Metaleiro ou Headbanger?

Dentro da cena Heavy Metal, sempre houve uma discução a respeito de qual seria a forma mais adequada de se denominar o músico ou o fã de Heavy Metal. O termo “metaleiro” foi muito usado nos anos 80s para designar tais indivíduos. Com o andar da carruagem, este termo foi se desgastando e se tornando sinônimo de “porrá loca” vadio, vagabundo, gente sem serventia... muito associado à “maloqueiro”, “maconheiro”. Então num ato de pura inteligência, a imprensa especializada que também se utilizava largamente desta denominação, começa a se utilizar de um termo mais universalista, segundo eles, para substituir o “metaleiro”.
Acho interessante essas sacadas da mídia, mas headbanger, não parece ser um termo adequado. Cara, quem olha para um cara cabeludo chaqualhando a cabeça em um show, ou simplesmente ouvindo um som dentro do carro, isso não quer dizer que aquele cara só sabe fazer aquilo, que o único propósito deste sujeito é balançar a cabeça igual a um louco. Esse não é o propósito único da música de Heavy Metal. È por isso que me simpatizo mais com o antigo termo, “metaleiro”. Essa nomenclatura esta mais ligada á genealogia do termo “Heavy metal”. Mas como a língua portuguesa é mesmo um beleza, temos uma complicação,sabe aqueles caras que tocam instrumento de sopro nas bandas (Trompete, saxofone, e coisas afins) estes caras que certamente nunca ouviram um cd do Iron Maiden, são também, chamados de metaleiros. Mas se até mesmo o próprio dicionário da língua portuguesa “Michaellis”* define “metaleiro” como fã ou músico de Heavy Metal, para que temos que discutir?
O que eu quero dizer, é que o termo metaleiro se tornou pejorativo em algumas ocasiões, mas o termo Headbanger já nasceu pejorativo na minha leiga opnião. Pois se o fã de Metal, já é visto como um nada , um doente, batedor de cabeça vem bem a calhar para os detratores do Heavy Metal...

Thursday, January 03, 2008


É hoje um fato, que nos corredores da UNIFEG temos nos deparado com alguns sujeitos de roupas pretas e cabelos compridos, que são realmente notados como elementos exóticos no ambiemte acadêmico. Mas quem são estes cabeludos que estão sempre de luto? São membros de uma “tribo urbana” que atende pelo nome genérico de “Headbangers”, popularmente são conhecidos com o nome que já se tornou pejorativo de “Metaleiros”. Este movimento é na verdade um movimento cultural, principalmente musical, que surgiu no início dos anos 70, onde o estilo musical batizado por Heavy Metal começava a conquistar uma legião de fãs ultra-fiéis. Talvez devido a fama de maus alunos, e de não darem a mínima importância para os estudos, e ainda de se comportarem de forma subversiva, esse exotismo de que falei acima se torna mais evidente. Mas o que nenhum acadêmico socialmente correto poderia esperar, é que estas figuras inusitadas foram fonte de uma pesquisa feita com 1.057 estudantes ingleses, e os fãs de Heavy Metal estavam entre os mais inteligentes. Segundo os pesquisadores isto se da pelo fato de: “ As pessoas dotadas sentem mais a pressão social e usam a música para extravasar”. Então da próxima vez que cruzar com um destes sujeitos mau encarados nos corredores da UNIFEG, não faça pré- julgamentos a seu respeito, pois pode estar diante de um gênio.
( fonte: Revista Super Interessante, Edição 239 Maio/2007)