Monday, September 30, 2013

A supremacia dos vocais femininos



Uma pegada muito Heavy Metal, e um peso que ha muito tempo não notava em uma musica do Within Temptation. Paradise(What about us?) é fantasticamente trabalhada. Um refrão grandioso, um linha de guitarra pesadíssima e o mais fantástico de tudo, a participação magistral da diva fundamental do Metal sinfônico Tarja Turunen. Ha muito tempo eu vinha orando aos deuses do Metal por essa parceria, e todos os fãs dessa magnifica banda Holandesa que há tempos não lançava uma canção matadora como essa têm somente agora essa união maravilhosa de vozes. Em suma, Paradise (What about us?) é uma ótima canção, um vídeo clipe muitíssimo bem produzido,  uma banda formidável e vocais absurdos...Confira:

Sunday, May 19, 2013

Blog do Andre Stanley: Quer se formar na faculdade, em Heavy Metal??

 Quer se formar na faculdade, em Heavy Metal??

Quer se formar na faculdade, em Heavy Metal??











Você era do tipo de
aluno de faculdade que preferia se esconder em seu quarto ouvindo Metallica ao
invés de estudar? Matava aula para ir ao um show do Black Sabbath? Ou dormia na
aula de matemática depois de uma longa de noite de bateção de cabeça?Para
alguns alunos universitário do Reino Unido assistir e ouvir Heavy Metal será
agora o mesmo que estudar. A faculdade britânica de
Nottingham (veja web site da universidade) lançou esse anoo que aparece ser o primeiro curso de musica Heavy Metal do mundo. Os alunos
matriculados no curso terão que estudar a história do Heavy Metal, incluindo
censura ao longo da história desse gênero ocasionalmente controverso, a genealogia
do Heavy Metal, o relacionamento do Metal com a religião e a filosofia, estudar
bandas ao vivo, composições de metal, aprenderão a lidar com os negócios envolvendo
o Heavy Metal e muito mais, tudo voltado para prepara o aluno a uma carreira na
indústria musical.






Liam Maloy, coordenador do curso disse a BBC: “no passado o Heavy Metal não era levado a
sério e era visto muita falta de credibilidade acadêmica quando comparado com
outros gêneros como jazz e musica clássica. Mas é apenas uma construção cultural”.
Maloy disse ainda que os estudos em Nottingham serão academicamente rigorosos e
serão requeridos ensaios e apresentações. O programa de dois anos que começará
em setembro, terá também composição de musica, gerenciamento financeiro e performances
de palco, no entanto não foi dito nada sobre pirotecnia e corte e estilo de
cabelo.






 Você pode estudar
música em Oxford, Cambridge e em todas as cidades por todo o Reino Unido mas
aqui em Nottingham nós queremos oferecer algo especial que reflita a cultura de
nossa cidade e oportunidades de emprego”. Disse Maloy ao “Telegraph”. “Heavy
Metal e um gênero musical extremamente técnico e o estudo dessa cultura e o seu
contexto é um um tema acadêmico em ascensão, então estamos muito ansiosos por
estarmos na vanguarda se sua integração com a educação”.Veja aqui a grade do curso de dois anos

Os alunos que
completarem seus dois anos de estudo de Heavy Metal
poderão optar em continuarseus estudos de música e receber um certificado de graduação completo pela Nottingham
Trent University, o que tem dado credito ao programa.




Leia a matéria em inglês na Time By Melissa Locker.






Minha opinião:

Acho interessante a
criação desse programa, o Heavy Metal contemporâneo se tornou realmente muito
técnico e os melhores músicos do munto no quesito virtuosismo são representantes
desse gênero. E a industria musical que sempre buscou novas formas de
empurrar seus produtos goela a baixo dos consumidores teve que se render ao peso
das guitarras e aos gritos guturais que caracterizam esse tipo de musica. Mas
podemos notar que com o Heavy Metal hoje no status de Maisntream muito do que o caracterizada
na sua origem se perdeu. Primeiro; porque surgiu o Heavy Metal? Era uma forma
de extremizar um ritmo que já havia feito seu papel de mau nas décadas de 50,
60 e 70. O Rock n’ roll já não estava dando conta da nova sociedade libertária
que se desenhava com a intensificação da globalização do mercado e das idéias de
total liberdade de expressão, em outras palavras o antes rebelde e mau educado
rock n’ roll estava muito domesticado. O Heavy Melat surgiu justamente ai
quando algumas bandas resolveram subir um degrau a mais e se expressarem com
mais ênfase, literalmente gritar para libertarem SUS demônios. Se os Beatles e
o Stones não podiam ir mais longe, essa tarefa agora era do Led Zeppelin e do
Black Sabbath alguns outros contemporâneos. O Heavy Metal também foi se
extremizando e diversas subdivisões
subsequentes foram sendo criadas pararotulara cada degrau de peso que uma banda subia. Em suma o Heavy Melal foi um
movimento cultural mas sobretudo uma grito de socorro de uma juventude que se
inseria em um mundo muito mais disputado onde a educação parecia a única forma
de se ter um bom emprego e se ser bem sucedido navida. Os metaleiros eram
crianças e adolescentes que queriam dizer foda-se a esse mundo. Não quero estudar
quero ouvir minha musica e gritar foda-se a todos que querem me fazer trabalhar
ou estudar. Ser bem sucedido para mim é ser um artista, por isso esse movimento
se tornou o mais engajado da história da musica. Um engajamento introvertido é
claro, o Heavy Metal sempre foi apático politicamente falando. Não davam a
mínima para o que acontecia no mundo ao seu redor, queriam se sentir bem com
sigo mesmo , e nesse ínterim surgiram os problemas com drogas álcool e coisas
do gênero. O Metal esta cheio de exemplos desse mundo alucinógeno - Ozzy
Osborne, Axl Rose ainda vivos, e muitos que se foram por conta de seus vícios,
Jonh Boham, Bom Scot e outros.

Ou seja o Heavy Metal em
sua origem desprezava tudo que se referia a educação e ao bom comportamento.
Mas como tudo no muno é tragado pela ação “demoníaca” capitalista o Heavy Metal
agora, assim como o rock n’ roll no passado, não mais cumpre seu papel de contestação.
Estou curioso para saber o que vem em seguida. 

Saturday, January 05, 2013

11 fotos de guerra que você não acreditará que não passaram pelo Photoshop... Part II

# 5. Pombos fotógrafos
OK, agora é ridículo. Olhe para eles! Carregando câmeras como pequenos turistas de penas. Mas esses são de fato pombos militares de vigilância, e sim, eles realmente existiram. Era tipo, uma boa ideia, se você ponderar sobre isso - fotos aéreas de linhas de trincheiras inimigas eram muito procuradas, mas os aviões de vigilância estavam apenas começando a ser introduzidos (antes da Primeira Guerra Mundial, se você queria vigilância aérea, você fazia isso usando vulneráveis balões de ar quente e pipas). Então veio o Dr. Júlio Neubronner com sua câmera pombo em miniatura patenteada.
A palavra "miniatura" tinha uma definição vasta no início de 1900. Pombos especialmente treinados por Neubronner poderiam ser levados para a batalha em um pombal personalizado móvel e, em seguida, amarrado em coletes "à prova de câmera"-esse trocadilho funciona somente em inglês - como esse visto acima. Quando libertados, eles eram capazes de tirar uma série de fotografias altamente detalhadas das linhas inimigas, antes de regressarem ao seu poleiro e deixando o seu filme para ser revelado pelo QG.
Keystone / Getty Ao longo da história da guerra, os exércitos pulverizavam alguma merda particularmente desagradável uns sobre os outros. Então, máscaras de gás tem sido uma peça universal de equipamentos para os nossos soldados humanos, mas o que dizer de seus melhores amigos? Não se preocupe Totó, porque pensei em você, também! Pooches pré-Protocolo de Genebra não tinham nada a temer, uma vez que seus companheiros humanos forçaram a alça de uma dessas belezinhas nos pequenos crânios de seus cachorrinhos. retronaut.com ___________________________________________________________________________________ # 4. Máscaras de gás para cachorros
Keystone / Getty Ao longo da história da guerra, os exércitos pulverizavam alguma merda particularmente desagradável uns sobre os outros. Então, máscaras de gás tem sido uma peça universal de equipamentos para os nossos soldados humanos, mas o que dizer de seus melhores amigos? Não se preocupe Totó, porque pensei em você, também! Pooches pré-Protocolo de Genebra não tinham nada a temer, uma vez que seus companheiros humanos forçaram a alça de uma dessas belezinhas nos pequenos crânios de seus cachorrinhos. retronaut.com
________________________________________________________________________________ # 3. Mini-motos para as Forças Especiais
Ha! Olhe para esse cara andando em sua pequena moto de palhaço lá atrás! Como você pode até mesmo cogitar a possibilidade de atirar nesse cara? Durante a Segunda Guerra Mundial, o grupo de operações especiais britânico estava sempre procurando maneiras de lançar um James Bond em seus rivais da SS. Uma coisa que trazia dificuldade às suas espionagens estava em fornecendo a seus soldados maior mobilidade, uma vez que os deixava atrás das linhas inimigas para fazer o seu trabalho de espionagem - a logística de saltar com tudo de aviões significava que havia graves restrições de peso. Assim, os engenheiros trabalhavam lado a lado com Barnum & Bailey para desenvolver essas motos Wittle adoráveis. O Welbike tinha um motor de um único cilindro e um design dobrável que lhe permitiu ser acondicionados em um recipiente de lançamento aéreo e lançados sobre o território inimigo para recuperação por agentes das forças especiais, com espaço suficiente de sobra para colocar os sapatos vermelhos gigantes e a peruca afro. __________________________________________________________________________________ # 2. Túneis de vento
Observe os engenheiros minúsculos na parte inferior. Isso não é um modelo de avião. Antes dos computadores, a única maneira de ter certeza de que um novo avião de combate não desmontaria bem na hora em que você sobrevoasse um cacto,era pendurá-lo e expô-lo ao vento. Claro, você poderia construir um modelo e colocá-lo em um túnel de vento pequeno, mas porra, nada melhor que a escala exata. Essa é uma instalação alemão acima, mas os americanos também estavam no jogo do vento forte com esta instalação em Langley Field perto de Hampton, Virgínia, que testou tudo dos combatentes da Segunda Guerra Mundial até cápsulas espaciais:
____________________________________________________________________________________ # 1. Nazistas Just Wanna Have Fun
scooteraz.tumblr.com Os nazistas foram retratados como vilões perfeitos que nós tendemos a esquecer que os seus combatentes eram em grande parte compostos de crianças que foram recrutadas para servir ao seu país, assim como os exércitos que lutavam com eles. E como todos os soldados, gostavam de tirar um tempo para ocasionalmente fazer um grande letreiro com suas bundas. Infelizmente, o contexto de muitas das fotos que estamos prestes a mostrar-lhe se perdeu com o tempo, mas se uma imagem vale mais que mil palavras, então, essas fotos são uma mina de ouro de palavras verdadeiras. Porque eles pintam um quadro de soldados nazistas cavalgando com um monte de pequenos cavalo ...
... álcool swillin '... mikehirst.netfirms.com
mikehirst.netfirms.com ... uh, crossdressers?
ww2incolor.com Parece que não importa as circunstâncias, quando você mistura um grupo de camaradas da mesma idade e do sexo masculino, coloca-os em um espaço confinado, e deixa-os fritar por um tempo, você acabou de inventar a receita para uma cervejada . Talvez você vai acabar com uma festa de falsos bigodes ...
... ou até mesmo um "totalmente não gay, embora todos estejam em suas roupas intimas e alguns deles estão realmente se beijando" festa ... josecarloslima.blogspot.com
... mas você vai sempre acabar em uma festa. Vendo essas fotos quase nos faz pensar que a vida militar nazista estava fundada em partes iguais de diversão, cerveja, e homoerotismo -
Sim, OK, não importa. Acontece que, mesmo em uma festa da fraternidade dos bêbados nazistas, o Mal ainda é bem ali, à espreita no fundo e monopolizando toda a bebida boa. _____________________________________________________________________ Ai galera, como eu já disse ao iniciar essa postagem, isso foi descaradamente traduzido e copiado do site Craked.com.É UMA PUBLICAÇÃO DE Eric Yosomono . Caso queiram ver o original em inglês é só clicar nesse link: CRACKED.COM Part I click aqui

11 fotos de guerra que você não acreditará que não passaram pelo Photoshop... Part I

Livremente traduzido para o português do site CRAKED A guerra é o inferno, mas podemos encontra muitos elementos bizarros de se olhar. Quando você começar a garimpar fotos raras de projetos secretos e senas de travessuras que nunca entrariam em nenhum livro de história, talvez por isso ao olhar para elas vamos jurar que são montagem. Como por exemplo: # 11. Navios Psicodélicos.
Antes da invenção do radar, batalhas navais eram como uma versão hardcore de Marco Polo: Cada lado atirava cegamente no outro, na esperança de atingir alguma coisa (sim, o jogo de tabuleiro de Combate era na verdade uma representação bastante realista). Assim navios do início do século 20 tentavam se tornar ainda mais difícil para os seus adversários identificá-los, misturando na água com esquemas de cores claras .Até os britânicos decidiram tentar algo um pouco ... diferente.
Chamado de "Dazzle"(deslumbrante) camuflagem, a idéia era cobrir os navios com desenhos psicodélicos fazendo como que ficassem quase impossível para um observador inimigo determinar a velocidade, distância e tipo de embarcação quando observavam os navios de longe. Tente olhar fixamente para um deles - o seu cérebro vai começar a doer: via economist.com
É como Magic Eye náutico. Essa camuflagem teve seu uso difundido durante a I Guerra Mundial e (em menor grau) a II Guerra Mundial, mas acabou desaparecendo com a invenção do LSD permitindo aos inimigos operar no mesmo plano da consciência de quem criava os projetos. ____________________________________________________________________________ # 10. Heil América!
historybyzim.com Este não é uma projeção de um filme de propaganda do tipo: "E se os nazistas a ganharem a guerra?" Essa é uma foto real de uma sala de aula americana. Hoje vemos que Hitler arruinou várias coisas inofensivas para sempre - bigodes minúsculos, a suástica como um amuleto de boa sorte, e todos os sinais de mão que parece com a saudação "Heil Hitler". Mas Hitler não inventou nenhum deles. Por exemplo, em 1892, Francis Bellamy decidiu que o americano médio não estava urinando bastante vermelho, branco e azul. Para combater isso, ele veio com o “Pledge of Allegiance” (Juramento de Fidelidade), juramento feito com um gesto de mão bacana e simples.
... uma nação, indivisível, com liberdade e justiça para todos. " É isso mesmo: Por décadas, as crianças de toda a feliz América saudavam as listas e as estrelas no que era então conhecido como a saudação Bellamy. Então veio este careca grandão:
Esse é líder fascista italiano Benito Mussolini. Quando ele chegou ao poder, ele ressuscitou a chamada saudação romana, e Hitler achou essa coisa tão fodona que mais tarde adotou como sua própria saudação nazista. Isso causou um evidente conflito quando os EUA entraram na II Guerra Mundial - não poderíamos ter crianças nascidas e criadas nos EUA fazendo a mesma saudação da Juventude Hitlerista. Assim, durante a guerra, Roosevelt assinou uma saudação nova proposta pelo Congresso, e colocando a mão direita sobre o coração ______________________________________________________________________________ # 9. Eles ficaram em Formação, até caírem
PhotoRecon Parecido com o desastre mais caricatural na história militar, na verdade é apenas o produto de eficiência com economia de espaço de resíduos de guerra. Voltando nos dias em que os países que realmente se desarmavam ao final da guerra, aviões de combate (que eram basicamente inúteis em tempo de paz e não poderiam ser revendido para fins civis) deveriam ser destruídos. Então, esses “Curtiss P-40 Warhawks” ($ 44,892 cada para construir um desses em 1944 - que é $ 590.000 em dólares de hoje) foram cancelados e derretidos. Para economizar espaço enquanto aguardavam seu destino, os aviões foram dispostos como se tivessem levado uma queda livre de massa em formação perfeita e de alguma forma ficaram ordenadamente presos na lama e sem explodir. Walnut Ridge
__________________________________________________________________________________ # 8. Boardwalk Empire?
smithsonianmag.com A série Boardwalk Empire da HBO apresenta um personagem chamado Richard Harrow, um ex-atirador da 1°Guerra Mundial, cujo rosto ficou horrivelmente desfigurado quando teve seu rosto atingido por um atirador inimigo. No que parece ser um toque de Hollywood apenas para fazê-lo parecer mais aterrorizante, Harrow cobre o rosto com uma máscara um tanto realista que recompõe sua cabeça através de óculos:
Mas acontece que a deformidade de Harrow é baseada em veteranos feridos da mesma forma do início do século 20. Décadas antes de coisas como a cirurgia facial e enxertos de pele se tornarem comuns, veterinários desfigurados cobriam suas feridas horríveis, com placas faciais tal como o apresentado na série. Há mais exemplos por aí, mas nós não recomendamos a olhar para eles, se acontecer de você estiver lendo este artigo ao comer ou antes de dormir. E não se preocupe, não eram apenas rostos que preocupavam os cientistas . A inventividade dos tempos de guerra também nos deu ... ___________________________________________________________________________________ # 7. Protetores de mama industrial
Quando os homens foram enviados para frente de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres entraram em um novo ambiente, como as fábrica. Como Rosie Riveters (Rosie Arrebitadeira, símbolo das mulheres trabalhadoras americanas durante a Segunda Guerra)e Wendy Welders (Wendy soldadora, alusão a Rosie Riveter) estavam realizando trabalhos que nunca tinha feito antes, os homens mostraram-se muito preocupado com a sua segurança. Bem, a segurança de certas partes delas, pelo menos. Então Acme desenvolveu o suporte da teta industrial de plástico que esta menina jovem está tão gentilmente demonstrando. Afinal, se colocamos em perigo os peitos, o que nossos meninos no exterior deixaram para vir para casa? ___________________________________________________________________________________ # 6. Pirâmide Americana de crânios ... Er, Capacetes
Part II click aqui

Wednesday, December 26, 2012

Jesus foi plagiado de religiões pagãs??

Esse quadro mostra as principais divindades das diversas civilizações antigas que nasceram no dia 25 de dezembro.. e tem características semelhantes as dadas a Jesus Cristo.... Isso não é pura coincidência afinal a maior parte do calendário comemorativo do cristianismo tem origem nas celebrações pagãs que haviam antes de cristo. O 25 de dezembro não é uma data escolhida a esmo, é nessa data que se comemora o solstício de inverno no hemisfério norte e como grande parte das civilizações se desenvolveram nessa parte do globo é evidente que comemorariam todos na mesma data. A conversão dessas datas para ao cristianismo foi um conjunto de medidas tomadas pelos dirigentes da igreja católica para combater os rituais pagãos que ainda insistiam em ser praticados, o método consistia em atribuir uma comemoração cristã a um festival já existente no mundo pagão tornando-o cristão....

Tuesday, December 25, 2012

Entrevista com Cientista Miguel Nicolelis, (revista planeta) descreve Jesus, Abraão e Moisés como esquisofrenicos.. Leiam

SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 2012 Os esquizofrênicos Jesus, Maomé e Abraão dominam o mundo por Maria da Paz Trefaut para Planeta Cientista disse que religião existe porque o cérebro precisa de uma história O mais renomado cientista brasileiro da atualidade, Miguel Nicolelis (foto), vive entre Brasil, Estados Unidos e Suíça. Às vezes completa essa triangulação em uma semana e nem sabe em que fuso horário está. Mas isso não o incomoda. Com projetos nos três países, o neurocientista paulista, fanático pelo Palmeiras, tem a ambição de fazer um adolescente brasileiro tetraplégico dar o pontapé inicial na abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Para isso, usará uma veste robótica controlada pela força do pensamento. Desvendar a possível interação cérebro- máquina é um dos grandes desafios de Nicolelis, referência na pesquisa com próteses neurais, cujo trabalho integra a lista das "Dez Tecnologias que Vão Mudar o Mundo", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Professor de neuroengenharia da Universidade Duke (EUA), tem projetos educacionais igualmente ambiciosos no Brasil. Um deles é em Macaíba, no Rio Grande do Norte. Ali deverá ser inaugurado, no início de 2012, o "Campus do Cérebro", uma escola em período integral que beneficiará 5 mil crianças, do berçário ao ensino médio. Já o "Educação para Toda a Vida", que começa na barriga da mãe, vai prestar assistência gratuita para 15 mil gestantes na periferia de Natal. Ele concebeu à Planeta a entrevista que segue. Se um tetraplégico der um pontapé na bola, na abertura da Copa de 2014, será uma revolução na ciência. O que ela tem de essencial? É uma nova forma de abordar a questão da reabilitação e uma nova forma de entender o cérebro. Sem uma nova teoria do cérebro a gente não teria conseguido chegar a essa tentativa de fazer uma aplicação clínica. É também uma revolução tecnológica, porque essas aplicações não vão se restringir à medicina. As interfaces cérebro-máquina envolvem interações com nossos computadores e com as ferramentas que usamos diariamente. Esses tratamentos devem ajudar a romper o estigma das doenças? Essa é uma das razões pelas quais escrevi este último livro [Muito Além do Nosso Eu, recém-lançado pela Companhia das Letras,]. ara mostrar que o que a gente chama de normal e anormal é separado por uma fronteira muito tênue. É muito rápido um cérebro dito normal evoluir para um dito patológico. Para um de nós ficar esquizofrênico não é preciso muito. É um processo químico? Entre outras coisas. No frigir dos ovos, tudo se resume a uma mudança de balanço de neurotransmissor e de atividade elétrica do cérebro. A gente percebe que são pequenas variações que levam você a ouvir vozes, ter delírios. Nos dias de hoje, aliás, a humanidade curiosamente é dominada por três esquizofrênicos que ouviam vozes, olhavam para o céu e achavam que alguém estava falando com eles. Quem são? Jesus Cristo, Maomé e Abraão. Muito provavelmente os três precisavam de haldol (medicamento para esquizofrenia). É arbitrária qualquer classificação que defina as bordas da normalidade. Cada vez mais a intolerância e o preconceito esculpem essa borda com seus interesses próprios ideológicos e políticos. Quando você vê o cérebro por dentro e começa a entender o que acontece, percebe como é fácil ir de um lado para outro. Você falou de três símbolos religiosos. Você é ateu? Sim, mas acho que a religião faz parte do sistema nervoso. Como o cérebro é um simulador da realidade, ele cria um modelo e uma ilusão de realidade para cada um de nós. Ele precisa de uma história: de onde viemos? Como começou o universo? Materialista ou religiosa? Exatamente. Os pigmeus africanos acham que a gente saiu do céu, que havia uma corda e eles foram descendo. Toda cultura tem uma história. O problema é que algumas são excludentes e prejudiciais ao bom convívio da espécie, na medida em que elegem os eleitos e os não eleitos. A questão dos comandos cerebrais envolve telepatia? Não, porque a telepatia pressupõe que a energia espontânea do cérebro é capaz de transmitir pensamentos. Há energia no cérebro? Ele tem um campo elétrico e magnético, mas muito pequeno. Não tem como um sinal sair do cérebro, passar pelo crânio e ir da minha cabeça para a sua. É impossível! Mas você pode registrar esses sinais, transmiti-los artificialmente - como a gente já faz - e mandá-los para uma máquina ou, em teoria, para outro cérebro. É nisso que estamos trabalhando. Esse é o objetivo da brainnet? Estamos trabalhando na ideia original, brain to brain interface. Trata-se de pegar o sinal de um cérebro e mandar para outro e ver se ele entende. Se for possível com um par de cérebros, será possível em qualquer combinação. Claro que tecnologicamente isso tem dificuldades enormes: não basta registrar o sinal, mas entregá-lo para outro cérebro. Em teoria, a ideia é factível. Como você vê o futuro... Bem diferente do atual. A gente tem a tendência de ter medo, porque todos os sinais do futuro são dramáticos. ... da máquina humanizada... Isso é uma barbaridade científica. Não há nenhum computador que tenha a chance de reproduzir atributos humanos. Isso é pura balela, propaganda ideológica. É uma visão capitalista, de que você não vale nada e pode ser substituído por um robô. A máquina consegue executar movimentos repetitivos. Não consegue escrever poesia, pintar como Picasso, tomar decisões baseadas na natureza humana. Todas as características que fazem a gente ser como é resultam de processos extremamente complexos no cérebro e são fenômenos não computáveis. Isso define o limite da tecnologia? Claro, ela é uma expressão da nossa capacidade criativa. Por isso são tão interessantes esses achados neurofisiológicos recentes, que mostram que todas as ferramentas que criamos são assimiladas pelo cérebro como uma extensão do nosso corpo: mouse, caneta, raquete de tênis, bola, carro, bicicleta. O cérebro cria a ilusão do que o nosso corpo é. E tudo o que a gente experimenta é uma ilusão; é um modelo do mundo. Tudo é ilusão? Sim. Se seu cérebro fosse diferente, você ia ver o mundo diferente. A sua história de vida foi diferente da minha; nós dois olhamos uma rosa vermelha e ela evoca memórias peculiares em cada um. Até recentemente a gente achava que a sua experiência e a minha, ao olhar uma coisa assim, era a mesma. Hoje a gente sabe que não é: o cérebro tem uma opinião. Esse ponto de vista foi construído ao longo da sua vida e da minha e ao longo da nossa espécie do ponto de vista evolutivo. Nosso cérebro vai ter um papel cada vez mais relevante na ampliação do nosso alcance como espécie. O nosso corpo vai perder relevância. Mas vivemos o culto do corpo. Pois é, até hoje o culto do corpo dominou nossa espécie. Então, quem aproveitou, aproveitou. A partir daqui, quem vai ganhar o embate é a mente. A seleção natural de quem vai sobreviver privilegiará aqueles capazes de usar a mente para agir com uma cornucópia de equipamentos, ferramentas e tecnologias que serão controláveis apenas por pensamentos. Antes, sobrevivia quem caçava bem. Amanhã será a vez de quem conseguir usar a mente para controlar 200 equipamentos ao mesmo tempo. Diz-se que usamos uma porcentagem ínfima da nossa capacidade. Mentira. Na verdade, a gente usa tudo o que tem. Se tivesse mais, usava também. A gente perde neurônios a partir dos 18 anos, mas é uma perda muito pequena. Num certo ponto da vida essa perda passa a ser relevante: você vai esquecendo coisas e não tem mais a mesma agilidade mental. Como você cuida dos neurônios? Pensando. Desafiando a mente a pensar em coisas a que não estou habituado. É como um exercício físico. Não cansa? Demais. Tem dias que o esforço é tanto que eu capoto e acordo no outro. Estou ligado o tempo inteiro. Para mim isso não é trabalho, é prazer. Vinte anos fora do Brasil modificaram a sua visão? Ah, o exílio é o maior elixir do patriotismo. Você vê as coisas que não são boas, mas isso não abate as maravilhas que existem aqui. Temos muito potencial, que agora começa a aflorar de forma caótica. Mas temos um grande desafio pela frente. Nossa classe polícortica é muito fraca, muito pobre, dissociada da realidade. É uma classe que só pensa no espólio, em como extrair para si o que for possível. A situação da população melhorou bastante nos últimos anos, mas ainda falta muito para se construir uma cidadania plena. A educação é o único caminho. Você se considera ousado? Sim, desde o futebol na rua. Sempre me meti onde não era chamado. E só encontrou espaço para se desenvolver fora? Não havia muito espaço para minhas ideias quando deixei o Brasil. Ao pensar em voltar, fui desencorajado. Por quem? Pelo chefe do departamento que, claramente, tinha seus protegidos e sabia que minha volta ia causar problemas. Era 1991 e a situação brasileira era muito complicada, com o confisco do governo Collor. Perdi toda a poupança que tinha e nunca mais recuperei. Mas minha grande crítica é que acho que grande parte da ciência brasileira é humilde. As pessoas têm medo de ousar, têm complexo de que não se pode fazer coisa grande, ambiciosa. Têm medo. Isso prejudica o Brasil? A ciência brasileira é muito provinciana. A academia de ciências também, e a maneira de financiar é cartorial. Nosso modelo é um dos mais perniciosos para um jovem cientista penetrar. Os sujeitos mais seniores dominam tudo e se você não tem um padrinho não consegue nada, porque é clube fechado. Nos Estados Unidos é o contrário: as possibilidades de financiamento para os jovens são garantidas de forma a assegurar uma renovação contínua de talentos. Aqui, o negócio é manter o status quo. Este texto foi publicado originalmente na edição 467, agosto de 2011, da Planeta. Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/08/os-esquizofrenicos-jesus-maome-e-abraao.html#ixzz2FwXUFAtp Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.