Sunday, December 07, 2008

Ser metaleiro...ser neurótico...?


“Enquanto houverem garotos chateados com a vida, continuará a existir o Heavy Metal.” Assim profetizava Ozzy Osborne, o avô do metal, nos idos dos anos 80s. Buscava definir o Heavy Metal em uma frase e creio não haver frase mais filosófica que esta. Nos referidos anos 80s quando este estilo ganhava o mundo um caso de suicídio chocou a opnião pública, quando os pais do dito suicida resolveram processar Ozzy Osborne por induzir através de sua música o rapaz ao suicídio. Outras casos como estes aconteceram e vêm acontecendo uma vez ou outra.
Culpar um estilo musical por fazer apologia ao suicídio parece uma solução interessante sobretudo para quem detesta tal musica. Mas será que as famílias destes suicidas não querem mesmo é se redimirem da própria culpa...?
A discussão seria mais proveitosa se analisássemos o perfil do fã de Metal. O popular “metaleiro” – como o próprio Ozzy nos alertou acima – é um sujeito chateado com a vida, alguém que precisa se libertar de alguma forma, creio que chama-lo de “marginal” por estar a margem da sociedade não seria nenhum exagero. Neste sentido a musica Heavy se torna uma válvula de escape e, sobretudo uma forma de manifestação social, o metaleiro quer ser ouvido, esta musica é a única forma que ele encontra para que a sociedade o ouça.
O metaleiro não é um suicida em potencial, no mínimo se encontra oprimido demais dentro de uma sociedade consumista e hipócrita.

Aí pessoal quero manifestações de vocês a esse respeito...

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